Carnajogos 2020 – CARNAHAMMER!

 

 

Hello Reader.

 

This is the Portuguese version of our article about the 1st CARNAHAMMER, a 40K one Day tournament held by my local gaming club during the Carnival Holiday here in Brazil. There’s an English version of it you can check right here.

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Olá Leitor!

 

Uma das grandes coisas que surgiram com o 1º Rumble in the Jungle foi a consolidação de nosso grupo de jogadores como uma agremiação com propósito comum, um “clube” que, seguindo a tendência na época acabou ganhando o acrônimo de CCWB, ou seja, o Clube Cuiabano de Wargames e Boardgames.

 

De lá pra cá passaram-se cinco anos onde a turma se reúne com freqüência para jogar ao menos uma vez por semana (lá na Taverna Corvo Negro) e em algumas ocasiões especiais como o Carnajogos, o encontro anual que vem sido promovido pelo clube no feriado de Carnaval desde 2016 (dá pra conferir os álbuns de fotos do Carnajogos 2016, 2017, 2018, 2019 e, claro, 2020, tudo isso lá na página do Facebook do Clube).

 

Na edição 2020 do Carnajogos, atendendo a uma vontade antiga do clube de realizarmos um evento próprio de Warhammer 40.000 com participação restrita aos associados do clube, rolou o 1º CARNAHAMMER.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com um total de 10 participantes (mais jogadores que a primeira edição do Rumble in the Jungle por aqui), o evento teve três rodadas disputadas ao longo do dia 22/02/2020, sábado de Carnaval.

 

Eu acabei jogando o 1º CARNAHAMMER com o meu army de Adeptus Custodes, o mesmo exército com o qual havia participado do Peleia 2020 organizado em Porto Alegre nos dias 18 e 19 de Janeiro de 2020 pela galera do Clube Gaúcho de Wargames (CGW – Viu? Eu disse que os acrônimos estavam na moda entre os clubes).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com duas vitórias suadas e duas derrotas amargas no Peleia 2020, eu sabia que os Adeptus Custodes não seriam nem de longe o mais competitivo dos exércitos para usar no evento, mas tendo lido recentemente um artigo que dizia que metade do segredo pro sucesso o usar exércitos pouco competitivos era jogar com paixão, abracei o prospecto de me dar muito mal desde o início e encarei o evento aberto para o que quer que viesse encarnando o espírito do exército que é prevalecer contra as probabilidades.

 

E não é que deu certo? Como já adiantei ali em cima o CARNAHAMMER teve 3 rodadas e para a primeira delas meu oponente sorteado foi justamente o Luis Carlos Dores, um dos meus parceiros mais antigos do 40K ainda em atividade (senão o MAIS antigo já que começamos juntos no hobby lá em 1999) e sua famigerada Black Legion.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O maneiro de jogar com o Luis é que ele também valoriza uma boa narrativa, mas o ruim é que ele é um jogador muito competente (não a toa ele ficou em terceiro lugar no 5º Rumble in the Jungle – o artigo sobre a última edição do Rumble vem vindo por ai) e de quem sempre tive muita dificuldade em vencer, e encarar aquela quantidade de Chaos Space Marines do outro lado da mesa, acompanhados por Daemon Engines e por um Chaos Knight antes do início da partida era um prospecto desanimador.

 

Contra todas as chances os Custodes prevaleceram contra a Black Legion, com o honroso posto de melhor jogador da partida cabendo ao Shield Captain na Dawneagle Jetbike que atuava como Warlord. Sobrevivendo a tudo que o Luis Carlos jogou sobre ele, inclusive uns três rounds de combate corpo a corpo contra o Chaos Knight para, no ultimo turno, desengajar do combate e abater a monstruosidade do Chaos com um disparo preciso de sua salvo launcher (pra ser melhor só se o Chaos Knight tivesse explodido espetacularmente e matado os Raptors e o Haarken World Claimer na explosão).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Minha segunda partida foi contra o André Mancini, meu mais recente Padawan, parceiro mais habitual de jogos atualmente (como você pode conferir neste e neste battle report) e excelente general à frente de sua Guarda Imperial (tendo vencido o 2º lugar como melhor general no 4º Rumble in the Jungle). Se a primeira partida já havia sido desafiadora, a segunda parecia impossível já que 18 Adeptus Custodes enfrentariam 116 modelos da Guarda Imperial.

 

Mais uma vez os Custodes sobreviveram a uma tormenta de disparos durante o jogo, mas jogos longos não os favorecem e tendo disputado todos os 6 rounds de batalha na segunda rodada o jogo caminhava para uma derrota dos guardiões do palácio dourado até que no último turno o André Mancini se precipitou e numa tentativa de eliminar a qualquer custo o último Custodian Guard lançou contra ele uma carga com todas suas unidades remanescentes, incluindo ai dois company commanders, presas fáceis para o Custodian Guard o que garantiu os pontos extras para que os Adeptus Custodes prevalecessem no final.

 

Duas vitórias acabaram me colocando para enfrentar o Alaor, um dos expoentes do 40K por aqui e sério candidato a “Castello da turma” de tanto que vem colecionando vitórias em suas partidas. O Alaor é um velho amigo, sendo o responsável por me apresentar aos Role Playing Games nos idos de 1994, e eu retribui a gentileza apresentando-o aos boardgames e ao 40K mais recentemente para o desespero geral da turma do CCWB. Ainda não havíamos jogado um contra o outro, mas finalmente eu iria conferir  o poderio bélico de seus Eldar.

 

Nessa partida os Custodes teriam problemas já que o Alaor tinha superioridade numérica, maior poder de fogo, maior distância pros seus disparos e dois psíquicos no exército. Sem muita opção lancei uma ofensiva total, deixando para trás duas unidades guardando objetivos que me garantissem ao menos um ponto por turno. A despeito da destruição infligida mutuamente em nossos exércitos, o jogo caminhava para um honroso empate (14 a 14 pontos de batalha), porém deixamos de computar em meu favor justamente o ponto bônus conferido pela missão (controlar os dois objetivos colocados pelo jogador) quando, ao final de um de meus turnos destruí a unidade de Rangers do Alaor que guardava um de meus objetivos, controlando-o com meus Vertus Praetors.

 

Com 3 vitórias e maior saldo de pontos acabei ficando com o primeiro lugar do CARNAHAMMER!

 

 

Os resultados ficaram da seguinte maneira:

 

1º Lugar – 3 vitórias, 46 pontos de batalha – Estevão “Gereth” (Adeptus Custodes).

2º Lugar – 3 vitórias, 30 pontos de batalha – Jefferson Filgueiras (Blood Angels).

3º Lugar – 2 vitórias, 1 derrota – 49 pontos de batalha – Alaor Santos (Eldar).

4º Lugar – 2 vitórias, 1 derrota – 48 pontos de batalha – André Mancini (Imperial Guard).

5º Lugar – 2 vitórias, 1 derrota – 33 pontos de batalha – Luiz Guilherme “Babu” (Dark Eldar).

6º Lugar – 1 vitória, 2 derrotas – 44 pontos de batalha – Luis Carlos Dores (Black Legion).

7º Lugar – 1 vitória, 2 derrotas – 42 pontos de batalha – Charlie Scalabrin (Salamanders).

8º Lugar – 1 vitória, 2 derrotas – 25 pontos de batalha – Luiz Camargos (Slaanesh Daemons).

9º Lugar – 3 derrotas – 23 pontos de batalha – Luiz Grotti (T’AU Empire)

10º Lugar – 3 derrotas – 22 pontos de batalha – Henrique Pereira (Space Wolves).

 

 

 

 

 

 

 

O saldo do dia foi muito cansaço, dor nas costas e satisfação em ficar com o primeiro lugar. Abro o espaço dos comentários para os amigos do CCWB compartilharem suas impressões, me despedindo de você Leitor, até nosso próximo artigo.

 

Grande abraço!